Vacinas

Aqui você encontra as vacinas disponíveis e suas respectivas imunizações.

  • Caxumba

    Doença:

    A caxumba é uma doença viral que acomete as glândulas salivares próximas aos ouvidos (parótidas), tornando-as inchadas e doloridas, bem como causa calafrios, dor de cabeça, anorexia, dor muscular, febre e dor ao mastigar ou engolir.
    A caxumba afeta principalmente crianças entre 5 e 10 anos. Pode causar danos ao sistema nervoso central (incluindo meningite), e – muito raramente – infecção dos testículos, podendo causar esterilidade em adolescentes do sexo masculino.
    Para as clínicas particulares a vacina contra caxumba apresenta-se combinada com sarampo e rubéola ou estas adicionadas à varicela.

    Vacina:

    Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) ou Tetra viral (sarampo, caxumba , rubéola e varicela): Estas vacinas podem ser aplicada a partir de 12 meses de vida e protegem contra sarampo, rubéola, varicela e caxumba ao mesmo tempo.
    A Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Imunizações recomendam uma segunda dose desta vacina no período dos 4 aos 6 anos de vida.

  • Cólera e Diarréia dos Viajantes

    Doença:

    O cólera é uma doença séria causada por água ou alimento contaminados pela bactéria Vibrio cholerae. A maioria dos episódios de cólera é leve. Algumas pessoas podem ser assintomáticas, no entanto outras podem apresentar diarréia grave e vômitos. A perda de grande quantidade de líquido pode levar à desidratação grave se o paciente não for rapidamente tratado.

    A causa mais comum para a diarréia do viajante é a bactéria E. coli enterotoxigênica, também conhecida como ETEC. Ela também pode ser causada por água ou alimentos contaminados.

    Vacina:

    A vacina começa a proteger uma semana após ser administrada, sendo que o período de proteção contra o cólera é de 5 anos e contra o ETEC 3 meses.

    Esquema de vacinação:

    - Crianças de 2 a 6 anos: necessitam de 3 doses, sendo a primeira na data escolhida, a segunda dose com intervalo de 1 a 6 semanas após a primeira e a terceira dose de 1 a 6 semanas após a segunda dose.
    - Crianças acima de 6 anos e adultos: 2 doses com intervalo de 1 a 6 semanas.

  • Coqueluche (Pertussis)

    Doença:

    É uma infecção causada pela bactéria Bordetella pertussis, que é especialmente séria em crianças menores de seis meses de idade. É transmitida principalmente pelas secreções emitidas pela tosse e por espirro. Causa episódios graves de tosse repetida e guincho respiratório, característicos desta doença. Estes ataques de tosse podem trazer dificuldades para a alimentação, respiração ou ingestão de líquidos pela criança. Quanto menor a criança, maior o cuidado que se deve ter para que ela não tenha esta doença. A vacinação em massa reduziu significativamente esta doença, mas não a erradicou completamente. Recentemente, surtos de coqueluche foram reportados afetando crianças menores de seis meses de idade.

    A vacina contra coqueluche pode também ser combinada com difteria e tétano (tríplice bacteriana).

    Vacina:

    A vacina tríplice bacteriana acelular contém toxóide diftérico (D), toxóide tetânico (T) e antígenos super purificados e super triturados derivados da Bordetella pertusis (Pa – bactéria causadora da coqueluche). Devido a esta tecnologia de super trituração e de super purificação a vacina contra coqueluche da rede particular de vacinas minimiza barbaramente os efeitos pós-vacinais como dor intensa na perna (local de aplicação) e febre alta.

    Para crianças entre 4 e 6 anos é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o reforço com a vacina Quádrupla acelular (difteria, tétano e coqueluche acelular mais antipólio injetável (dTpa – IPV). Também temos as vacinas associadas na aplicação em lactentes e pré-escolares, como a anti Hepatite B e anti-Hemophilus (chamadas de Tetra infantil, Penta e Hexa)

    Para adultos e adolescentes a partir de 11 anos é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o reforço com a vacina Tríplice Bacteriana acelular (difteria, tétano e coqueluche acelular). Reforço com dTpa de dez em 10 anos após a última dose de coqueluche.

    A perda da imunidade adquirida para difteria, tétano e coqueluche, ocorre na ausencia dos reforços vacinais. Por isso atualmente a coqueluche é uma doença reemergente. No Brasil 59% dos casos de coqueluche são em adolescentes e adultos.

  • Difteria

    Doença:

    É uma infecção causada pela bactéria Corynebacterium diphteriae, que é transmitida principalmente pelas gotículas de saliva ou de secreções nasais. Provoca febre, mal-estar e dificuldade respiratória. Em determinadas ocasiões, pode causar problemas cardíacos ou neurológicos.

    A vacina contra difteria é combinada com tétano e coqueluche (tríplice bacteriana).

    Vacina:

    A vacina tríplice bacteriana acelular contém toxóide diftérico (D), toxóide tetânico (T) e antígenos super purificados e super triturados derivados da Bordetella pertusis (Pa – bactéria causadora da coqueluche), somadas à polio(tetra), mais à Hemophilus B(Penta), e Hepatite B(Hexa). Devido a esta tecnologia de super trituração e de super purificação a vacina contra coqueluche da rede particular de vacinas minimiza barbaramente os efeitos pós-vacinais como, dor intensa na perna (local de aplicação) e febre alta.

    Para crianças em fase pré-escolar (a partir de 5 anos) é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o reforço com a vacina Quádrupla acelular (difteria, tétano e coqueluche acelular + antipólio injetável DTPa – IPV)
    Para adultos e adolescentes é recomendado pela OMS uma dose de reforço da vacina Tríplice Bacteriana acelular do tipo adulto que restabelece a imunidade contra a difteria, tétano e coqueluche em adolescentes apartir de 10anos e adultos.

  • Doenças Pneumocócias

    Doença:

    As doenças pneumocócicas são causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae também conhecida como pneumococo Elas podem ser divididas em doenças invasivas (meningite, pneumonia bacteriana e septicemia) e as doenças não invasivas (pneumonia comunitária, otite média e sinusite).
    Qualquer pessoa pode contrair as doenças pneumocócicas em qualquer idade. Entretanto, algumas apresentam maior predisposição para contrair a doença, como as pessoas acima de 45 anos e portadores de doenças crônicas com o diabetes, doenças cardíacas, doenças pulmonares, doenças renais, alcoolismo e certos tipos de câncer. A doença pneumocócica é a principal causa de morte prevenível através da vacinação, em crianças com menos de 5 anos de idade, em todo o mundo.
    A transmissão acontece de pessoa para pessoa pelo contato direto (saliva, espirro, tosse ou beijo). Os portadores podem não manifestar nenhum sinal da doença, embora a bactéria esteja presente na garganta.

    Vacinas:

    Pneumo 23: A vacina antipneumocócica polissacaridica contém 23 sorotipos do pneumococo que abrange 90% dos principais sorotipos causadores das doenças pneumocócicas. A vacinação pode ser administrada em qualquer período do ano a partir de 2 anos de idade e necessita reforços de 3 em 3 anos. Mulheres grávidas só devem ser vacinadas após o terceiro trimestre de gestação se houver recomendação médica.

    Pneumo 13 conjugada: A vacina Pneumo 13 valente conjugada protege as crianças contra Meningite (inflamação das membranas que envolvem o sistema nervoso central), Septicemia (infecção generalizada), Bacteremia (infecção na corrente sanguinea), Pneumonia (inflamação dos pulmões, geralmente devida a infecção) e Otite média (inflamação no ouvido, geralmente devida a infecção). A vacina pode prevenir estas doenças tanto quanto diminuir a disseminação da bactéria para outras crianças.

    O esquema vacinal completo é de 4 doses, podendo variar de acordo com a idade. Esta vacina está licenciada no Brasil para crianças de 2 meses a 5 anos e 11 meses e para crianças de 6 a 18 anos com condições de alto risco. Em crianças que já receberam o esquema completo da Pneumo 7 ou Pneumo 10 devem receber uma dose suplementar

    de Pneumo 13 com intervalo mínimo de 2 meses, como complemento as outras vacinas pneumocócicas.

    Atualmente, a vacina Pneumo 13 valente é a vacina mais completa disponível no mercado.

  • Febre Amarela

    Doença:

    A febre amarela é transmitida pela picada dos mosquitos transmissores infectados pelo vírus. Não existe transmissão de pessoa para pessoa. Entre os sintomas estão  febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo, pele e olhos amarelos e hemorragias de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina.
    Não há tratamento específico contra febre amarela. O tratamento é sintomático e requer cuidados.

    Vacina:

    A vacinação é a única e mais importante medida de prevenção contra a febre amarela. Alguns países requerem uma certificação de vacinação como condição de entrada. A vacinação deve ser feita a partir de 9 meses de idade. Entretanto, crianças a partir de 6 meses de idade podem receber a vacina desde que residam em área de risco. Mulheres grávidas em situação de surto podem ser vacinadas, e indivíduos de 60 anos de idade ou mais devem tomar cuidados especiais quando for necessária a vacinação.
    O viajante deverá ser vacinado 10 dias antes de sua viagem para estar protegido contra febre amarela. A vacina para entrar em contato com as áreas consideradas de risco é válida por 10 anos, devendo ser novamente administrada novamente se houver risco de exposição.

    Atenção: No momento da vacinação, o viajante receberá o Cartão Nacional de Vacina, válido apenas no Brasil. Para que a Agência Nacional de Vigilância sanitária emita o Certificado Internacional de Vacinação e profilaxia (CIVP), o viajante deve procurar os Centros de Orientação ao Viajante, Postos ANVISA  em portos, aeroportos e fronteiras.

  • Febre Tifóide

    Doença:

    A febre Tifóide é uma doença bacteriana aguda, causada pela Salmonella typhi e está relacionada a baixos níveis sócio-econômicos, de saneamento básico, higiene pessoal e ambiental. É transmitida por via fecal-oral, principalmente, através de ingestão de água ou de alimentos contaminados com fezes humanas ou com urina contendo a S. typhi.
    Pode ser transmitida também pelo contato direto (mão-boca) com fezes, urina, secreção respiratória, vômito ou pus de um indivíduo infectado.
    Este indivíduo pode eliminar a bactéria, nas fezes e urina, por um período de até 3 meses, independentemente de apresentar os sintomas da doença. Portadores crônicos podem transmiti-la por até um ano.
    Entre os sintomas estão a febre alta, dores de cabeça, mal-estar geral, falta de apetite, diarréia e tosse seca, podendo aparecer manchas rosadas no tronco.

    Vacina:

    A vacina contra febre tifóide é recomendada especialmente para viajantes que ingressem em áreas endêmicas, migrantes, profissionais da área de saúde e militares. A vacinação é feita a partir de 2 anos. O tempo de proteção é de no mínimo 3 anos.

  • Gripe

    Doença:

    A gripe é uma doença infecto-contagiosa que afeta as vias respiratórias, causada pelo vírus influenza e facilmente transmissível. Seus sintomas são dores de cabeça, mal estar geral, febre alta e dores musculares, além de tosse e dor de garganta. A transmissão se dá através de gotículas no ar, passando de uma pessoa para outra. Outras medidas que podem ser adotadas para evitar a infecção:

    - cobrir nariz e boca com lenço ao tossir ou espirrar. Utilizar lenços descartáveis;
    - lavar as mãos com água e sabão, especialmente após tossir e espirrar, e evitar tocar nos olhos, nariz ou boca. Limpeza com álcool gel também é eficaz para destruir os vírus;
    - Evitar contato com pessoas com doença respiratória aguda. Pessoas com sinais e sintomas de síndrome gripal devem permanecer em casa, monitorar a temperatura e procurar atendimento médico imediato se apresentarem sinais de alerta para complicações;
    - para profissionais de saúde que têm mais contato com pacientes infectados recomenda-se a utilização de máscara e a proteção ocular ao atender os pacientes;
    - não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;

    Em pessoas que já possuem outras enfermidades, tais como diabetes, doenças pulmonares ou cardíacas crônicas e aquelas com função imune reduzida, a gripe pode causar sérias complicações como a pneumonia, sinusite, otite e outras.

    Vacina:

    A vacina contra a gripe deve ser feita anualmente sendo que crianças a partir de 6 meses a 9 anos de idade quando fazem pela primeira vez esta vacina, devem receber duas doses da mesma com intervalo de 30 dias. Após o primeiro ano de vacinação, uma dose só é suficiente.

  • Hepatite A

    Doença:

    Causada pelo vírus da hepatite tipo A, atinge basicamente o fígado. Esta doença é transmitida, principalmente, por meio de ingestão de água e alimentos contaminados, fezes e contato íntimo com pessoas infectadas. Pessoas que já tiveram algum tipo de hepatite são mais suscetíveis a terem outros, exemplo hepatite do tipo B, tipo C, etc…
    Os sintomas são icterícia, cansaço, dor abdominal, náusea, diarréia, urina escura e fezes claras. È comum em berçários e pré-escolas.

    Vacina:

    A vacina contra hepatite A pode ser aplicada a partir de 1 ano. Devem ser aplicadas 2 doses com intervalo de 6 meses entre elas, independente da idade.
    A vacina contra hepatite A também pode ser combinada com hepatite B

  • Hepatite A+B

    Hepatite A + B: Vacina combinada contra hepatite A + B protege ao mesmo tempo, contra estes dois tipos de doença. O esquema de vacinação é a primeira dose na data escolhida, a segunda dose 1 mês após a primeira e a terceira dose 6 meses após a primeira.

  • Hepatite B

    Doença:

    Doença infecto-contagiosa causada pelo vírus da hepatite tipo B atinge basicamente o fígado. Esta doença é transmitida pelo contato com sangue e outros fluidos corporais, como secreções de feridas e vaginais, sêmen e saliva. Também ocorre em mãe portadora de hepatite B para o filho durante o parto, contato próximo com pessoas portadoras do vírus, contato sexual com uma pessoa infectada, injeções ou feridas manipuladas com material contaminado ou via transfusões de sangue ou derivados sanguíneos contaminados.

    A doença pode ser assintomática ou sem sintomas específicos: perda de apetite, náuseas, mal estar generalizado, icterícia e febre. As pessoas com infecção crônica têm maior risco de desenvolver doença crônica do fígado (hepatite, cirrose ou câncer de fígado).

    Vacina:

    A primeira dose da vacina contra hepatite B deve ser aplicada ao nascer, a segunda com 1 a 2 meses de idade e a terceira aos 6 meses de idade. Este mesmo esquema pode ser utilizado em crianças mais velhas, adolescentes e adultos não imunizados.
    Nos pacientes imunodeprimidos ou bebes prematuros recomendam-se 4 doses: as 3 primeiras com intervalo de 1 mês e a quarta dose 6 meses após a primeira.Ainda existe um esquema especial para viajantes: primeira dose na data escolhida, segunda dose 7 dias após a primeira, terceira dose 21 dias depois e a quarta dose 1 ano após a primeira.
    A vacina contra hepatite B também pode ser combinada com hepatite A(anti Hepatite A + B ). Esta  protege ao mesmo tempo contra estes dois tipos de doença. O esquema de vacinação é a primeira dose na data escolhida, a segunda dose 1 mês após a primeira e a terceira dose 6 meses após a primeira.

  • HPV

    Doença:

    Os papilomavírus humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae, que possui mais de 200 subtipos diferentes identificados. É comum acontecerem lesões de pele ou mucosa, que normalmente mostram um crescimento limitado e regridem posteriormente. Os subtipos 6 e 11 são encontrados na maioria das verrugas genitais (condilomas genitais). Já os subtipos 16, 18, 31, 33, 45 e 58 são considerados de alto risco e relacionados a tumores malignos, em especial ao câncer de colo de útero.
    O HPV é transmitido sexualmente. Porém mesmo que não haja penetração, pode haver transmissão do vírus pelo simples contato pele a pele. Existe também a possibilidade de ocorrer transmissão por meio de objetos contaminados. Na maior parte das vezes, a infecção pelo HPV não apresenta sintomas.

    Vacina:

    Atualmente existem duas vacinas contra HPV disponíveis:

    Vacina contra HPV quadrivalente (tipos 6, 11, 16 e 18) – Gardasil – Laboratório Merck Sharp Dome: a vacina contra HPV quadrivalente recombinante tem como objetivo proteger contra câncer de colo de útero, lesões do colo do útero anormais e cancerosas, verrugas genitais, câncer da vagina e da vulva causadas pelo papilomavírus humano tipos 6, 11, 16 e 18. O esquema de vacinação consiste em 3 doses. A primeira na data escolhida, segunda dose 2 meses após a primeira e a terceira dose 6 meses após a primeira.

    Vacina contra HPV oncogênico tipos 16 e 18 – Cervarix – Laboratório GlaxoSmithKline: a vacina contra HPV oncogênico tem como objetivo prevenir o câncer de colo de útero causado por Papilomavírus Humanos (HPV) oncogênicos tipos 16 e/ou 18 e infecções incidentes e persistentes causadas por Papilomavírus Humanos (HPV) oncogênicos tipos 31 e 45.

    O esquema de vacinação consiste em 3 doses. A primeira na data escolhida, segundadose 1 mes após a primeira, e a terceira dose 6 meses após a primeira.

  • Imunoglobulina Anti-RHO

    É uma vacina (imunoglobulina) usada para prevenir a sensibilização Rho(D) de mães Rho(D) – e, como conseqüência, para a profilaxia da doença hemolítica Rho(D) dos recém-nascidos com possível lesão cerebral resultante, cirrose hepática infantil ou hidropsia congênita, levando algumas vezes, à morte intra-uterina do feto.

    Vacina:
    A vacina é indicada em:
    - gravidez/ parto de criança Rh-positiva com mãe Rh-negativa;
    - aborto / risco de aborto, gravdez ectópica ou mola hidatiforme;
    - Hemorragia transplacentária (http) decorrente de hemorragia anteparto (HAP), amniocentese, biópsia coriônica ou procedimento manipulativo obtétrico e traumatismo abdominal;
    - transfusão de sangue ou de produtos de sangue Rh – incompatíveis.
    Esquema de vacinação sob prescrição médica.

  • Meningite por Haemophilus (Hib)

    Doença:

    A meningite causada por Haemophilus do tipo b (Hib) é uma doença grave, responsável pela morte de aproximadamente 5-10% dos pacientes, independentemente de tratamento. Até metade das crianças que sobrevivem podem apresentar seqüelas neurológicas graves, como deficiências motoras, retardo mental, surdez, cegueira e convulsões.

    Outra doença séria causada por Hib é a epiglotite, uma infecção que provoca o inchaço da epiglote que pode levar ao bloqueio da traquéia e causar a morte por asfixia.
    A bactéria Hib também pode causar outras doenças graves: artrite séptica, osteomielite (infecção das articulações e ossos), sepsis, pericardite e pneumonias.

    O Haemophilus do tipo b é contagioso. Uma criança doente pode facilmente contagiar outra e esta infecção pode se espalhar rapidamente, especialmente em creches e escolas maternais, onde crianças portadoras da bactéria estão em contato muito próximo com outras crianças.

    Vacina:

    A vacina contra o Haemophilus do tipo b estimula o organismo a produzir anticorpos.protegendo contra as doenças graves causadas por esta bactéria.
    Esta vacina pode ser combinada com:

    Hib + DPTa ,
    Hib + DPTa + Salk (pólio injetável)-   Penta
    Hib + DPTa + Salk (pólio injetável) + Hepatite B-      Hexa

  • Meningocócica tipo C

    Doença:

    A meningite C é uma doença causada pela bactéria meningococo do tipo C que causa inflamação das membranas que recobrem o cérebro (meninges) e a medula espinhal. A transmissão é através de gotículas expelidas pela fala, tosse, espirro ou beijo. O risco de contrair a meningite existe para todas as idades, sendo que dos 3 meses a 1 ano de vida a criança encontra-se no período de maior risco. Principais sintomas são: febre alta, dor de cabeça muito forte, vômitos em jato e rigidez na nuca. O índice de mortalidade é alto e quem sobrevive pode ficar com seqüelas permanentes como surdez, danos cerebrais, amputações de membros e etc..

    Vacina:

    Esta vacina contra Meningite C pode ser feita a partir de 2 meses de vida, sendo necessário 3 doses. A partir de 1 ano, uma dose é suficiente, não tendo limite de idade para receber esta vacina. Alem da vacina conjugada contra Meningococo C, existem as combinadas com vacina contra Meningococo A (Meningo A/C) , Meningococo B ( Meningo B/C) e Meningococo ACWY 135, esta última liberada para idade acima de 11 anos no Brasil.

    Vacina Meningocócica A + C: A vacina contra o meningococo A/C pode ser utilizada a partir de dois anos. Nas crianças vacinadas com idade entre dois e cinco anos, a revacinação deve ser feita a cada 3 anos de idade. Nas crianças vacinadas com idade acima de cinco anos, assim como adultos, a revacinação deve ser feita a cada cinco anos. Como a memória imunológica desta vacina ser muito curta (vacina polissácaridica ), não é a vacina recomendada no calendário vacinal da SBIM (Sociedade Brasileira de Imunizações) e da SBP(Sociedade Brasileira de Pediatria).

    Vacina Meningocócica B + C: A vacina contra o meningococo B/C é recomendada a partir dos três meses de idade, sendo indicada aos residentes em zonas endemo-epidemica, ou às pessoas que viajarem para essas áreas. Devido a sua baixa eficácia demonstrada até o momento, não é recomendada sua utilização rotineira. Quando utilizada, o esquema é de duas doses com intervalo de seis a oito semanas.

  • Poliomielite

    Doença:
    A poliomielite é uma doença infecciosa causada pelo poliovírus (sorotipos 1, 2 e 3), que pode determinar paralisia flácida (permanente ou transitória) ou óbito. A infecção é mais comum em crianças (“paralisia infantil”), mas também ocorre em adultos.

    Vacina:
    A vacina oral contra a poliomielite, atualmente em remoção gradual de seu uso, não deve ser utilizada em pessoas com imunodeficiência (inclusive portadores assintomáticos de HIV) e nem em contactantes desses indivíduos. Os adultos que nunca foram vacinados, quando viajarem para áreas de risco (como o Continente Africano), devem receber, preferencialmente, pelo menos nas duas primeiras doses, a vacina com o vírus inativado (Salk), pelo risco de polio vacinal, que embora pequeno, é maior neste grupo do que em crianças.

    Há dois tipos de vacina contra a poliomielite: Pólio oral (OPV): vacina de vírus vivos atenuados, composta pelos três tipos de vírus da
    poliomielite, atualmente em remoção gradual de uso, não sendo utilizadas em Serviços Privados de Vacinas; Pólio inativada (IPV) (Salk): vacina injetável de forma intra- muscular de vírus inativados, composta pelos três tipos de vírus da poliomielite;
    A imunização básica é feita em três doses a partir de dois meses de idade, com intervalos de dois meses (mínimo de 30 dias). O primeiro reforço entre 15 a 18 meses de idade. de idade e o segundo reforço entre quatro a seis anos.

  • Rotavíris

    Doença:
    Rotavírus é um vírus gastrointestinal e um dos principais responsáveis pelas diarréias nas crianças. A infecção por rotavírus pode ser semelhante ao desarranjo estomacal, porém pode causar vômito e diarréia mais de 20 vezes ao dia. Os sintomas podem persistir durante até 9 dias, podendo levar a desidratação.

    Vacinas:
    Existem 2 tipos de vacinas contra o rotavírus:

    - Monovalente: vacina de vírus vivos atenuados que protege contra o sorotipo G1 e com proteção cruzada contra os sorotipos G2, G3, G4 e G9, é indicada desde 6 semanas de vida até no máximo 6 meses de idade. O esquema vacinal é de 2 doses com intervalo mínimo de 4 semanas. Caso o bebê cuspir, regurgitar ou vomitar durante ou até 15 minutos após a administração da vacina deve-se repetir a dose.

    - Pentavalente: vacina de vírus vivos atenuados que protege contra o sorotipo G1, G2, G3, G4 e P1[8]. É indicada a partir de 6 semanas de vida até 8 meses de idade. O esquema vacinal é de 3 doses, sendo a primeira com 6 semanas de vida e as outras duas com 1 a 2 meses de intervalo entre elas. Não é indicado repetir a dosagem caso o bebê cuspir, regurgitar ou vomitar durante ou após a administração da vacina.

  • Rubéola

    Doença:
    A rubéola é uma doença viral que começa com mal-estar geral, seguido por erupções róseas na face, que espalham-se por todo o corpo. Pode ocorrer dor nas juntas e febre.
    Se uma mulher grávida contrai rubéola, ela pode perder o bebê ou o bebê pode nascer com distúrbios, tais como surdez, glaucoma/catarata, alterações cerebrais e retardo mental.
    Para as clínicas particulares a vacina contra rubéola apresenta-se combinada com caxumba e sarampo/ e catapora (varicela).

    Vacina:
    Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) e Tetra Viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela): A vacina pode ser aplicada a partir de 12 meses de vida e protege contra sarampo, rubéola , caxumba e varicela   ao mesmo tempo.
    A Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Imunizações recomendam uma segunda dose desta vacina no período dos 4 aos 6 anos de vida.
    Obs.:Mulheres não devem engravidar nos primeiros seis meses que sucedem a vacinação.

  • Sarampo

    Doença:
    O sarampo é uma doença viral caracterizada por erupções avermelhadas espalhadas na pele e geralmente observa-se também febre, olhos inchados, sensibilidade a luz, tosse e coceira. Pode durar até 2 semanas e levar a pneumonia e infecções no ouvido. Qualquer pessoa pode contrair sarampo, mas freqüentemente ele é mais grave em recém-nascidos e adultos.
    Para as clínicas particulares a vacina contra sarampo apresenta-se combinada com caxumba e rubéola e também somadas à varicela.

    Vacina:
    Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) e Tetra Viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela): A vacina pode ser aplicada a partir de 12 meses de vida e protege contra sarampo, rubéola e caxumba ao mesmo tempo (e Varicela se fizer a Tetra Viral).
    A Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Imunizações recomendam uma segunda dose desta vacina no período dos 4 aos 6 anos de vida.

  • Synagis – Vírus Sincicial Respiratório (VSR)

    Doença:
    O vírus sincicial respiratório (VSR) é altamente contagioso e o modo de transmissão inclui contato direto com secreções. VSR é responsável por grande parte das bronquiolites infantis e até 40% de todas as pneumonias pediátricas. Os bebês prematuros e os que apresentam displasia broncopulmonar (BPD)/ doença pulmonar crônica (CLD) e doença cardíaca congênita (CHD) são particularmente vulneráveis à infecção por VSR.

    Vacina (imunoglobulina):
    A Synagis (palivizumabe) é 1 imunoglobulina indicada para prevenção de doença séria do trato respiratório inferior causada por VSR (vírus respiratório sincicial ) em pacientes pediátricos sob alto risco .
    A dose recomendada é de 15mg/kg de peso corporal, administrada conforme orientação médica.

  • Tétano

    Doença:
    É uma doença causada pela penetração da bactéria Clostridium tetani através de uma ferida. Esta bactéria se multiplica na ferida e produz uma substância que pode provocar rigidez e contrações musculares extremamente dolorosas. Mesmo a poeira domiciliar pode transmitir tétano.
    A vacina antitetânica pode também ser combinada com difteria e coqueluche (tríplice bacteriana), com Polio, HIB e Hepatite B(Tetra, Penta ou Hexa).

    Vacina:
    A vacina tríplice bacteriana acelular contém toxóide diftérico (D), toxóide tetânico (T) e antígenos super purificados e super triturados derivados da Bordetella pertusis (Pa – bactéria causadora da coqueluche). Devido a esta tecnologia de super trituração e de super purificação a vacina contra coqueluche da rede particular de vacinas minimiza barbaramente os efeitos pós-vacinais como, dor intensa na perna (local de aplicação) e febre alta.
    A vacina antitetânica pode ser combinada com difteria , coqueluche, Pólio, HIB e Hepatite B (Tetra, Penta ou Hexa).Para crianças em fase pré-escolar (a partir de 5 anos) é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o reforço com a vacina Quádrupla acelular (difteria, tétano e coqueluche acelular + antipólio injetável DTPa – IPV). Para adultos e adolescentes é recomendado pela OMS uma dose de reforço de vacina Tríplice Bacteriana acelular do tipo adulto que restabelece a imunidade contra a difteria, tétano e coqueluche em adolescentes a partir de 10 anos e adultos.

  • Tuberculose

    Doença:
    A tuberculose é causada por uma bactéria chamada “bacilo de Koch”. Esta bactéria espalha-se pelo ar quando é eliminada através da fala, tosse ou espirro de pessoas portadoras de tuberculose, e que não estão em tratamento.
    Devido a esta forma de transmissão, a convivência com pessoas portadoras de tuberculose, especialmente em ambientes fechados, favorece a contaminação.
    A tuberculose não é uma gripe ou pneumonia mal curada. Frio, beber algo gelado não causa tuberculose.
    Mas algumas condições que reduzem as defesas do organismo podem aumentar a chance de infecção pelo bacilo da tuberculose, incluindo desnutrição, alcoolismo, tabagismo e doenças imunossupressoras, como a AIDS. Os sintomas da tuberculose são insidiosos, ou seja, alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante meses ou anos.

    Os sintomas de tuberculose incluem:

    • Tosse seca e contínua (geralmente no início do quadro).
    • Tosse com catarro quando a doença evolui. Podendo surgir pus ou sangue no catarro.
    • Febre baixa, geralmente no final da tarde.
    • Suores noturnos.
    • Perda de apetite.
    • Fraqueza, cansaço e prostração.
    • Perda de peso.

    Em casos mais graves os sintomas da tuberculose evoluem para:

    • Dificuldade para respirar.
    • Dor no peito.
    • Tosse com eliminação de sangue.

    Vacina:
    A vacina BCG é produzida com bacilos vivos atenuados liofilizada. A vacinação requer uma dose em RN com peso maior ou igual a 2KG .
    A vacinação da BCG não provoca reações pós-vacinas, febre ou mal-estar.
    Alguns dias após a vacinação, surge no local da injeção um pequeno nódulo que desaparece gradualmente e pode ulcerar-se ao fim de algumas semanas. Esta lesão desaparece espontaneamente, deixando uma pequena cicatriz. Em caso de não aparecer nenhuma marca no local da aplicação por mais de 6 meses aconselha-se relatar o caso ao pediatra.

  • Vacinas Combinadas

    Sempre que possível, o uso de vacinas combinadas deve ser adotado, por causa de sua eficiência e segurança, por ser aplicada em apenas uma injeção e por ser capaz de induzir eventos adversos com menor freqüência e intensidade do que se verifica quando seus componentes são aplicados isoladamente ou em associações tradicionais.

    Tetra: tríplice bacteriana acelular+ Hib

    Penta: tríplice bacteriana acelular+ Hib+pólio injetável

    Hexa: tríplice bacteriana acelular+ Hib+pólio injetável +hepatite B

  • Varicela (Catapora)

    Doença:
    A varicela é uma doença causada por um vírus (Varicela-Zoster) que forma erupções que coçam e se transformam em vesículas e em crostas que podem deixar marcas profundas. Mulheres grávidas que contraem a doença podem sofrer de aborto espontâneo ou o feto pode apresentar lesões graves. A transmissão ocorre pela via respiratória (espirros ou tosse) ou pelo contato formando-se pequenas bolhas e crostas na pele e nas mucosas. Entre as complicações da varicela podem ocorrer pneumonia viral, meningite e infecções graves contraídas por meio das lesões na pele.

    Vacina:
    A vacina contra varicela deve ser feita a partir de 12 meses, sendo recomendável reforço a partir dos 4 anos de idade. Se não houver vacinação aos  13 anos em diante são necessárias 2 doses com intervalo de 30 dias. Em caso de contato, a vacina poderá ser feita a partir de 9 meses de idade. A vacina pode ser encontrada de forma isolada ou  combinada (Tetra Viral)